Um ateu conta a história até certo ponto e dali não passa de forma alguma. Quando Milan Kundera morreu com 91 anos viveu muito, sim; mas com a idade de 100 anos ou 30 anos ,seja como for se não se crer na eternidade proposta por Cristo Jesus não tem esperança que valha, mesmo se for como ele imaginou para o Mártir John Huss. Quando ele pesquisou sobre os precursores da reforma comentou melancolicammente:
Mas meus esforços foram inúteis: a ideia do “mundo eslavo” persiste como um lugar inerradicável na historiografia mundial. Abro o volume História Universal da prestigiada série “Pléiade”; no capítulo intitulado “O mundo eslavo”, o grande teólogo tcheco Jan Hus é irremediavelmente separado do inglês John Wyclif (de quem foi discípulo Hus) e do alemão Martinho Lutero (que viu em Hus seu professor e precursor). O pobre Hus, depois de ter sido queimado na fogueira em Constança, agora terá de sofrer uma terrível eternidade na companhia de Ivan, o Terrível, com quem não gostaria de trocar uma única palavra”. A frase mais famosa dele é sobre o ateismo:”No meu vocabulario de ateu, uma unica palavra é sagrada , a amizade. – Milan Kundera, The Curtain – 2005.
Aqueles que nos esperam receberam milhares de mensagens semelhantes a esta e para alcançar essa gente não basta dizer que Deus amou o mundo de tal maneira, é preciso, levantar a cortina, desmontar o argumento dela, como Paulo ensinou:”destruído fortalezas e anulando sofismas.(2Co 10:3-5)
Bispo Inaldo Francisco Barreto